terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Capitulo X


Meu coração parecia bater cada vez mais rápido, eu preciso matar a pessoa que amo isso é muito ruim. Mas eu preciso odiar Joane pelo bem de serapien eu preciso matar ela, meu pai e o tal dragão verde. E devo começar amanhã.
- Vamos descansar Laura, amanhã será um dia bem cansativo para mim terei que matar duas pessoas e um dragão não será nada agradável, mas eu precisarei fazer isso para poder morar aqui para o resto da vida com vocês.
- Ok John sonhe comigo.
- Adoraria.
                Tomará que eu sonhe com Laura e não com algo ruim deste planeta.
                                                                              ***
                Infelizmente eu estava errado e eu vi meu pai bem ao lado da minha mãe e de Joane. Mas todos estavam bem esquisitos, pareciam vestidos para uma cerimônia exceto por minha mãe que esta amarada em um canto do castelo. Meu pai parecia estar com um vestido verde e umas listras vermelhas bem no canto onde fica seu ombro. Joane estava praticamente igual, mas a cor do seu vestido ser verde era amarela, e era bem mais curto.
- Porque você não fica do nosso lado Liza? – meu pai pergunta.
- Eu me recuso a trair meu filho, você enlouqueceu com o poder assim como nossa filha.
- Eu só estou nessa porque eu odeio meu irmão e pretendo matá-lo – Joane entrou na conversa.
- Agente não se traí a família Joane. – minha mãe continuou.
- E você Jason você está sendo muito egoísta, já está muito velho e deve morrer. Eu não vejo a hora de John matar você.
- Ele precisará me matar primeiro. – joane entrou na frente do meu pai.
- Mãe, mãe, mãe, mãe. – tentei chamá-la e entrar no sonho. Mas foi em vão.
                O nome do meu pai era Jason? Que roupas são essas? Em serapien se comemora o natal? Preciso salvar a minha mãe e matar estes dois cretinos. Deu-me vontade de entrar no sonho neste instante e mostrar pra eles.
- E ainda tem o dragão na frente da porta eu disse a John que era um simples dragão verde. Quando ele vir que o dragão é vermelho e tem cinco cabeças. Ele irá ficar doido. – Joane disse.            
                Como assim o dragão é vermelho, essa pilantra não disse uma se quer verdade?
- hahahahahaha. – meu pai caiu na gargalhada.
- Ele dificilmente irá passar do dragão. E chegar até aqui desista mãe. – Joane disse.
- Não ouse me chamar de mãe, você não merece isso. – disse minha mãe.
                                                                              ***
- John, John, acorde, acorde – Laura estava batendo no meu rosto.
- Hã? O que onde estou?
- John você está aqui comigo na floresta ainda e não para de chamar por sua mãe. Achei que devia acordá-lo e os pégassos estão assustados.
- Vamos, preciso matar joane e meu pai não agüento mais.
- Para onde nós vamos John?
- Para o castelo agora suba em Morango.
                Agarrei a crina de Pérola e dei um salto parei e pousei em cima dela.
- Vamos Pérola e Morango. – eu disse.
- Porque não vamos andando John?
- Porque tem um dragão de cinco cabeças nos esperando na porta do castelo.
- Como sabe disso?
- Tive um sonho...
- Quer dizer que não sonhou comigo?
- Acredite, eu preferiria sonhar com você. Agora vamos.
                Seguimos até o tal castelo e como Joane havia dito tinha um dragão com as cinco cabeças cada um era diferente. Uma era alaranjada e possuía um pouco de vermelho, como lava, a outra era verde, um verde esmeralda, uma das outras cabeças era lilás, um lilás tipo plumagem, outra era azul, azul como o mar à noite, e a ultima era branca, totalmente branca, mas os olhos em chamas.
- Não vamos enfrentar isso agora não é? – Laura pergunta.
- Não, ainda não.
                Eu senti que a cabeça em chama disse para mim:
- Isso fuja de nós.
                Passamos bem encima do dragão e caímos em uma espécie de torre do castelo. Parecia mais um forte de onde vários arqueiros poderiam se posicionar para atirar, mas não havia nenhum. Por sorte nossa, eu conhecia um pouco daquele castelo e sabia onde meu pai, minha irmã e minha mãe estavam. Seguimos até lá e ouço conversas possivelmente como no meu sonho.
- Laura fique em silêncio, por favor.
                Ela assentiu com a cabeça.
-Fique do meu lado Liza e você permanecerá viva, John não virá lhe salvar e se vier, Tiamat irá impedir que ele suba. – Jason disse.
                Tiamat deveria ser o nome do dragão. Assim que ele disse que eu não iria ir salvar a minha mãe. Eu disse a Laura:
- Fique aqui Laura e não diga nenhuma palavra.
                Eu prossegui até a escada e subi um andar, andei até uma pequena porta que eu já tinha visto quando sai do castelo no dia anterior. A portinha parecia uma janela, mas eu entro nela e vejo um túnel. Prossigo nele até ver uma brecha e era quase exatamente onde todos estavam até Laura me viu e acenou para mim. Eu acenei de volta. Mas não é esta a minha missão. Abri a janelinha peguei na minha bolsa o carregador do computador e joguei pendurando o a uma haste ali perto desci segurando bem o fio e me posicionei bem na frente de Joane, meu pai, e minha mãe. Meu pai ficou com a boca toda aberta, pois não devia acreditar que eu estava ali.
                Joane ficou na frente do meu pai e pegou a sua espada. Eu fiz o mesmo.
- Que os Jogos comecem – eu desafiei-a.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Capitulo IX

Sentado na arvore em que quase fui derrubado por joane. Só fico pensando em como seria bom viver neste planeta com todas as pessoas que eu gosto. Seria ótimo poder começar uma vida nova e fugir de todos os meus erros que cometi na Terra. De tudo que passei. Tudo que sofri claro que houve coisas boas: conheci todas essas pessoas que vieram até aqui agora.
A arvore começa a balançar novamente. Eu acho que é Joane de novo, mas desta vez
é mais suave, ouço uma voz doce e feminina.
- John desça, por favor, aqui é a Laura.
- Já estou indo Laura.
Dou um pulo e parece que eu estou vivendo o dia anterior todo de novo. Caio bem ao lado de Laura. Ela não está mais quando eu a vi antes de subirmos a nave. Ela estava bem elegante para o meu gosto. Ela usava um vestido todo laranja com varias flores estampadas, flores de todos os tipos, mas não sei por que ela estava toda arrumada em quanto todos estavam se divertindo no lago.
- Porque está toda bela enquanto todos os outros estão banhando? – Eu pergunto.
- John eu preciso lhe contar uma coisa. – ela diz passando as mãos em meu pescoço.
- O que? Conte?
- Me siga.
Eu a sigo por uma estrada cheia de folhas e Laura começa a se parecer com uma planta dentre as folhas caídas. De repente ela para e diz:
- Olhe para o céu John.
Eu vejo dois pégassos um preto e um branco, pareciam cavalos celestiais, mas com asas obviamente.  Então eles descem parando as nossas frentes e se curvando pedindo carinho. Passo a mão na crina do pégasso preto.
- Monte – disse Laura.
- Como se monta?
- Segure a crina dele e dê um salto e se sente rapidamente, é como montar a cavalo.
- Mas não sei montar em um cavalo muito menos um pégasso.
- Faça o que eu disse.
Agarrei a crina preta do pégasso e dei um impulso, consegui montar. Quando olho para Laura ela já está montada em seu pégasso branco.
- Vamos voar John.
- Como?
- Voem Pérola e Morango. – acho que morango era o pégasso dela.
Como Laura já sabia tanto sobre este planeta e sobre como montar pégassos? Os dois pégassos se ergueram ao ar e de repente já estávamos lá em cima. Tocando as nuvens e sentindo aquela brisa.
- Esse planeta é tudo de bom – Digo
- Sim, eu ficaria aqui para sempre.
- Mas o que queria me dizer Laura?
- Eu acho que estou pronta a dizer agora.
- Sim diga.
- Eu te amo John.
Eu ouvi aquelas palavras me sentindo magoado parecia que eu estava me vendo dizer aquilo a Joane. Não tenho certeza se superei meu amor por Joane, sei que nós somos irmãos. Mas eu acho que não posso, mas amá-la daquele jeito.
- Como assim Laura?
- Eu te amo John e foi por isso que eu resolvi vir quando li seu “post” no facebook. Eu sempre te amei John. E adoraria ouvir você dizer que o sentimento é recíproco.
- Eu não sei nem o que dizer Laura.
- Diga que o sentimento é recíproco.
- Não posso Laura. Nossa amizade nem é tão forte assim, desculpe. Mas talvez nos possamos aumentar esta amizade. E quem sabe.
- Eu sei que nossa amizade não é algo tão significativo. Eu era bem tímida e achei que vindo aqui onde você fosse ser melhor, que poucas pessoas viriam depois daquele “post”.
Os pégassos de repente se desequilibram e começaram a cair e eu e laura entramos em pânico.
- John talvez nós morramos, diga que me ama e me deixe morrer feliz.
- Eu lhe amo, mas como amiga.
Os pégassos totalmente descontrolados se aproximam de um lago totalmente desconhecido por mim. Mas os pégassos se equilibram bem próximos à água, então Perola e Morango encostam as patas no lago. Mas eles tropeçam e todos nós caímos dentro do lago.
- Ótimo, não morremos.
- Eeeeeeeh. – ela disse ironicamente.
- O que foi? Vamos nadando até ali parece que é uma ilha.
- Nada, vamos.
                Depois de uns dez minutos chegamos a tal ilha, era uma ilha cheia de palmeiras e havia um lagozinho. Eu avistei um castelo e fiquei todo pálido.
- Que cara é essa John?
- Aquele é o cas- cas- te-t-elo de Joane.
- Quem é Joane?
                Como eu iria explicar isso para Laura? Não estou pronto para lutar com Joane ainda. Se eu dissesse a Laura que Joane é a menina que eu amo ela me odiaria para sempre. E se disser que preciso matar a pessoa que amo ainda é mais triste ainda para mim. Preciso superar este amor. E matar Joane, ainda bem que deixei minha espada pendurada a meu sinto.
- Ela é uma pessoa que devo matar Laura. Mas eu a amo e ela é a minha irmã gêmea.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Capitulo VIII

Havia uns dez no total. Mas eram todos os que eu queria. Scarlett a minha amiga bem antipática que nunca consigo me encontrar com ela. Ela é uma adolescente acho que tem uns quinze anos, possui cabelos lindos e cacheados. Bruno, um cara super gente fina. Ele tem um cabelo bem semelhante a mim. Olhos castanhos e quase da minha altura. Nossa amizade passou por varias provas, Vinicius, um garoto quase meu gêmeo, mas nada a ver com Joane. Porem um pouco, mas velho que eu. Um cara que conheço desde a infância. Geicyane uma menina bem doida. Cabelos lisos e olhos verdes quer dizer lentes verdes. Mas acho que poderia contar com ela. Lidya. Uma menina bem roqueira quase o estilo de Joane. Cabelos lisos e pretos. A menina mais fodástica que eu conheço. E mais alguns outros. Lucas, um garoto moreno e cabelo “pixaim” Laura, uma garota bem tímida loura e com olhos cinza. Marielle uma menina super legal e que me ajudou muito nessa jornada cabelos louros e olhos escuros. Possui umas mechas em seu cabelo. Eu a apelido de “tempestade”
Nós seguimos até o beco e chegamos a arvore.
- Luhlaza – todos me estranham quando digo esta palavra.
Mas a arvore se abre novamente e digo:
- Subam galera.
Todos sobem calmamente, mas parece que não iremos caber todos nós éramos em dez., mas cabemos como naqueles carrinhos de circo em que cabem vários palhaços.
- Quem quer fazer a contagem regressiva?
Todos gritam:
- Eu!
- Cada um diz um número – eu sugiro.
- Dez – eu digo e já partimos
- Nove – minha avó continua.
- Oito – Vinicius diz.
- Sete – Scarlett prossegue. Já estamos no ar
- Seis – diz Bruno.
- Mas que porra é essa? Está indo muito rápido...
- Cinco – Lidya interrompe Bruno.
- Quatro – Marielle diz. Já estamos no espaço
- Três – Laura diz.
- Dois - Lucas diz.
- Um – Geicyane termina
- Chegamos galera este é o meu planeta. E nós precisamos matar meu pai. E então iremos morar neste planeta para sempre.
- Mas e as nossas famílias? Lucas pergunta.
- Se quiserem voltar a Terra voltem após a luta. Se quiserem voltar só para pegar suas famílias e voltarem para ficar aqui eu serei grato. – repondo.
Quando nós descemos do foguete eu tento ver a casa da minha mãe ou a nossa casa. Mas o cachorro foi destruído. Eu não duvido que Joane tenha mandado o dragão fazer isto. Eu corro para a casa e então lembro que não estou mais só.
- Me sigam. – eu digo.
Todos nós corremos até a minha antiga casa. E eu vejo um bilhete da minha irmã.

John, eu peguei sua mãe e se há quiser venha até meu castelo e duelaremos até a morte pelo destino de serapien. Mas se você ganhar ainda precisará matar o dragão e seu pai. Beijos sua irmã.
Como aquela metidinha da minha irmã ousa me desafiar. E por minha mãe? Agora a situação ficou mais séria do que já estava, mas preciso enfrentá-la

- Vamos gente temos outro lugar para ir agora.
            Nós seguimos até a caverna eu decido treinar um pouco antes de enfrentar Joane. Enquanto caminhamos resolvo por o papo em dia.
- Então gente como foi esses dias na Terra sem mim?
- Esses dias? Foram apenas dois – Scarlet diz.
            Para mim pareceram quinze dias, mas Scarlett está certa foram apenas dois dias.
- Bom, gente sei que para vocês foram só dois dias, mas para mim pareceu quase uma quinzena. Isso já não vem ao caso. Senti muito a saudades de todos vocês.
- Pega ele galera. – Bruno diz
            E todos me abraçam até a minha avó eu não esperava pelo abraço não mesmo.
Continuamos andando até a caverna e depois de uma hora de muita conversa e muita pernada. Chegamos à caverna.
- Chegamos. – digo.
- Agora todos peguem uma arma e me encarem.
            Todos pegaram uma espada exceto por Scarlett e Marielle que pegam Arcos com flechas.
- Será eu e os espantalhos contra todos vocês.
- HAHAHAHAHAHAHA – todos riem da minha cara.
Vou para trás dos espantalhos e espero os ataques. Marielle e Scarlett atiram suas primeiras flechas enquanto Vinicius e Lucas ficam no ar com suas espadas caindo quase em cima de mim. Eu com minha espada. Esquivo uma flecha para a espada de Vinicius ele se defende e cai à flecha outra flecha esquivo para Marielle. E ela começa a fugir como uma condenada. E então me resta só Lucas que está quase me atingindo, mas permanece no ar. Eu me esquivo e ele ataca um espantalho sem querer. O espantalho quebra a espada dele e o joga para longe.
- Quem vai encarar agora? – pergunto.
Dão um paço a frente Bruno,Lidya, os outros se sentem intimidados e não querem me desafiar.
-Escolham suas armas. – desafio olhando para os dois.
- Desafio aceito – Bruno diz cruzando os braços.
- Ah, você irá se ferrar agora John. – Lidya diz.
Os dois pegam espadas cada um segue por um lado. Eu estou com um pouco de medo. Se eu ganhar destes dois eu estou pronto para Joane eu tenho certeza. De repente por trás Lidya tenta me atacar. Mas eu me defendo surpreendentemente. Ela se espanta mas olha para cima. Eu vejo bruno tentando me atacar por cima, lanço a espada até ele.magicamente ele desaparece, mas não foi mágica. Um espantalho o agarrou.
- Que porra é essa? – ele diz.
- Entendo o que quer dizer respondo.
Agora eu duelo com Lidya enquanto bruno tenta se livrar do espantalho. São ataques inúteis que uso nela. Eu ataco novamente mas ela se defende como se fosse à coisa mais fácil do mundo. Eu dou um pulo e dou um salto mortal. Paro atrás dela e paro a espada em seu pescoço e ela não consegue se defender.
- Perdeu Lidya
- Pode vir Bruno.
Bruno não consegue se soltar do espantalho então aponto a espada para o pescoço de bruno assim como fiz com Lidya. Então corto o espantalho pelo meio. E infelizmente acabo cortando as calças de bruno sem a sua calça. Todos me aplaudem exceto bruno que corre atrás de uma calça nova.
- Que tal irmos descansar? Um pouco no lago?
- Claro porque não ? – Marielle diz.
Seguimos até a floresta. Onde eu encontrei Joane pela primeira vez. E entramos no lago todos ficam apenas com as roupas intimas. O que foi bem agradável. Tirando eu que fiquei na mesma arvore que fiquei antes de ontem.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Capitulo VII

Havia uma carta e eu tinha quase certeza de que era do meu pai. O Papel parecia aqueles papeis de cartas medievais e parecia muito velho. Anos talvez. A carta dizia:
Joane, não espero que entenda. Mas apenas que faça o que irei lhe pedir nessas palavras. Preciso que ajude meu filho John a derrotar um monstro, vou fingir que fui engolido por ele para John tentar matá-lo, mas John irá morrer provavelmente irá morrer pelo monstro. Então quero que treine John por um tempo para que ele acredite em tudo. Com John morto nós poderemos retomar o poder de serapien. Sei que deve está se perguntando o porquê de eu ter fugido e não ter matado logo John. Mas há uma profecia em tudo isso:
“Quando seu filho completar quinze anos.
      ele deverá assumir o trono de serapien
      e deve matar seu pai. mas seu pai não
      pode nem ao menos alentar e assim será com
      todas as gerações”
      Por isso filha quero que mate seu irmão gêmeo saiba que deverá doer, mas faça isso pelo planeta.
      Quando acabei de ler a carta eu me espanto por saber que Joane é minha irmã e ainda por cima gêmea, deve ter sido pelo fato de que após os quinze anos que todo filho do rei deve matar seu pai que tiveram que pegar o meu pai. Por não haver um rei aqui na época provavelmente se soubesse dessa profecia antes de vir a serapien eu nem teria nascido.
            Olho para o lado e vejo Joane tentando se mover em câmera lenta. Penso em por o tempo normalmente para que joane possa me explicar algo. Mas após esta carta não há mais o que ela me explicar. Boto a carta no bolso e fujo. Decido ir à caverna duvido muito que joane vá me procurar lá.
            Quando eu chego à caverna beijo o amuleto, mas parece que nada acontece. Será que esse seria o jeito que faça o tempo voltar? Eu não perguntei nada a minha mãe sobre como fazer o tempo voltar. Fico pensando em tudo que eu perdi e em tudo o que poderia estar fazendo agora na terra.
                                                                  
Eu começo a lembrar dos meus amigos na terra. E tudo que estava perdendo no meu planeta. Se ao menos um amigo meu estivesse aqui para compartilhar desse momento comigo. Sinto falta até da minha avó e de nossas brincadeiras. Uma vez ela quis me dar uma moeda de vinte e cinco centavos achando que eu era um brinquedo porque eu a divertia tanto e ela não queria que a brincadeira acabasse. Lembro das vezes que me apaixonei e das vezes que fui decepcionado por amor. E começo a chorar.
- Isso não vai ficar assim! – digo para mim mesmo.
Enxugo o choro e beijo o amuleto de novo sem saber se ele realmente tinha voltado ao normal. Então elaboro o melhor plano de todos os tempos na minha mente.
Com o tempo ainda parado eu corro diretamente para onde estava o buraco que eu e minha mãe fizemos quando chegamos aqui em serapien. Subo no foguete. Porém ele estava diferente e bem mais arrumado aqueles pisos foram retirados e o globo de vidros também. Eu começo a contagem regressiva novamente e em dez segundos já estou na terra naquele mesmo parque. Ando até o beco em que Elizabeth tinha me puxado no dia anterior. Chegando ao frigorifico corro até minha casa. A rua está deserta, pois ainda é de madrugada. Beijo o amuleto novamente para que o tempo volte ao normal.
Minha casa é bem básica são dois andares. Há vários azulejos na porta de cor verde e uns piscas-piscas iluminando a casa por causa do natal que está bem próximo por dentro há a garagem e depois a sala, mas subo as escadas ligeiramente e chego ao meu quarto. Meu quarto tem uma janela bem grande e vários livros uma cama de casal e um guarda-roupa que eu uso mais como guarda-besteiras. Pego tudo que vou precisar. Roupas que eu considero na moda. Os livros que eu não li. Meu tênis de camurça e boto tudo em uma mochila. Pego meu computador e posto no facebook.
“Todos que realmente gostam de mim me encontrem amanhã em frente ao frigorifico do meu bairro e levem tudo que vocês mais precisam. Amo vocês e senti saudades”
Em alguns segundos já tenho duas respostas:

 “conte comigo John, sentiu saudades? Nos vimos ontem”
 “comigo também”
Emociono-me, mas eu vou dormir. Amanhã será um novo dia e irei mostrar que ninguém tenta me matar assim tão facilmente.
                                                


  ***
Eu achei que fosse sonhar com meu pai, ou minha irmã, ou minha mãe ou qualquer outra pessoa do meu planeta. Mas não eu apenas sonho com o que eu costumava sonhar quando minha vida era normal ou quase isso. Eu via ursinhos e bichinhos fofos parecia ser o melhor sonho de toda a minha vida.
                                                 ***
Quando eu acordo pego minha mochila e boto meu computador dentro, então vou até onde minha avó. Ela é uma velhinha bem simpática usa uns vestidozinhos de casa tem o cabelo todo branco já e tem olhos lindos e verdes. Eu abraço ela e digo:
- Vó eu lhe amo. Por favor, venha comigo até serapien?
- Não sei meu neto. Essa preguiça não irá deixar.
- Vó essa pode ser a ultima vez que lhe verei na vida a menos que venha comigo.
- Então vamos
Seguimos até o frigorifico. Quando chego lá estão os meus melhores amigos e outros apenas amigos.
- Vamos “galerê” até serapien dominar o planeta e mostrar para o meu pai quem é que manda.

Capitulo VI


Como assim eu não entenderia? Eu acho que a amo. Mas percebo que ela não. Minha duvida de que há algo entre o meu pai e Joane aumenta. Ela se levanta e diz:
- Vamos o treino ainda não acabou.
- Me responde uma coisa Joane?
- O que?
- Porque quer tanto ver meu pai a salvo? O que você tem com ele?
- Já são duas coisas, decida-se. Quero que seu pai seja salvo em beneficio do planeta.
Ela investe com sua espada, mas eu me defendi o que a deixou abismada.
- isso não era o que eu queria ouvi, mas esqueça sua vida pessoal não me importa.
- Obrigada.
                Agora eu a ataco surpreendendo-a e quase a atingindo seriamente.
- Não se preocupe John. Mas acho melhor pararmos por hoje. E já é noite voltemos ao castelo.
                Chegamos ao castelo e Joane vai dormir. Eu simplesmente não consigo dormir, pois já tinha tirado um cochilo quando joane me mandou. Quando percebo que joane me adormecera fujo de fininho. Quando chego à porta do castelo eu acho estar sendo seguido e tomo cuidado. Começo a correr para tentar ver a minha mãe.
Depois de correr muito e ainda com aquela sensação de que alguém está me seguindo vejo mini dragões e neles montados provavelmente serapianos do mal. Arrependo- me de não ter trago a minha espada. Mas vejo um tronco bem grande e tento bater na cabeça do primeiro serapiano ele cai do dragão eram cinco dragões no total. Cada dragão era verde e cada serapiano usava uma roupa preta como ninjas.
- Quem são vocês? E o que querem?
- John não salve seu pai ele quer destruir o planeta. – um dos ninjas serapiano diz com a voz tenebrosa.
- Porque eu ouviria alguém que nem ao menos conheço?
- Apenas me ouça John. E você sairá ileso e nós também.
Eu ri quando ele disse e nós também. Mas escutei-os porque estava desarmado.
- John você não pode salvar seu pai.
- E porque não?
- Apenas não salve, vá até a sua mãe agora e depois volte ao castelo de Joane não conte que nos viu e decida-se investigue.
- Investigar? Por onde eu começo?
- Quando chegar ao castelo entre no quarto de Joane e procure em suas gavetas.
- Como irei entrar lá sem que ela me note?
Eles se esvaem em fumaça, mas um amuleto verde cai sobre o gramado e ouço:
- Use isso John quando for entrar.
Como assim quando eu entrar? Seria na casa de minha mãe? Ou no quarto de Joane?
Decido usar apenas no quarto de Joane. Talvez fosse algo que me deixasse invisível temporariamente ou algo que parasse o tempo ou algo que me fizesse ser o “cara”. Eu adoraria a terceira opção, mas isso não me ajudaria a ser visto por ela.
De repente eu avisto um cachorro lambendo o chão. Aproximo-me e percebo que é a minha casa. Está muito frio, já devem ser umas duas horas da madrugada. Surpreendo-me por ver que há uma campainha ela seria a língua do cachorro eu a piso como se estivesse abrindo a tampa de um lixo. Minha mãe surge na porta depois de alguns minutos.
- John o que faz aqui?
- Não queria me ver?
- Não é isso estou muito feliz. Mas eu sonhei com seu pai e achei que não o veria mais.
- Eu prometi vir.
-Entre filho eu irei preparar um café estou com um pouco de sono.
Entrei em casa procurando algo diferente, mas nada. E sento-me no sofá. Depois de alguns minutos minha mãe senta ao meu lado e me oferece café. Eu recuso.
- Mas qual foi o motivo real de sua vinda?
- Eu apenas prometi que viria e cumpro minhas promessas.
Sinceramente não sei mesmo o que vim fazer aqui, mas agora que já estou aqui irei contar o que aconteceu na floresta.
- Na floresta eu encontrei mini-dragões verdes com serapianos montados – sua muito estranho quando digo. – mas ela absorve a noticia como se fosse à coisa mais normal do mundo.
- E só por isso veio aqui?
- Acha isso normal?
- O que eles disseram?
- Que não devo salvar meu pai.
Minha mãe se espanta e diz.
- Filho até hoje tudo o que esse quinteto diz deve ser cumprido. Eles são os cinco deuses desse planeta e devemos honrá-los. Eles aparecem a todos os serapianos quando eles estão prestes a tomar uma decisão errada.
Então porque será que não devo salvar meu pai?
- Eles disseram algo a mais? – minha mãe pergunta.
- Só que se eu tiver duvida deveria investigar o quarto de joane e me deram esse amuleto verde- mostro o amuleto.
- Isso é um para-tempo John. Você deve parar o tempo enquanto procura. Mas Joane é muito Rápida e pode se mover lentamente em quanto o tempo está parado. Pessoas que atingem a velocidade da luz conseguem fazer isto.
- Esse é o caso de joane?
- Sim.
- Agora vá filho e faça o que é certo.
- Como faço para parar o tempo?
- Beije o amuleto. E até mais.
Como minha mãe se despede tão fácil assim de mim? Eu a abraço e vou embora.
Depois de uns vinte minutos estou em casa, ou melhor, dizendo na casa de Joane. Vejo a luz do meu quarto acessa. Será que Joane descobriu que eu saí de casa? Eu vou correndo até lá chegando ao quarto não me deparo com nada talvez eu apenas tenha esquecido a luz acessa antes do treino. Beijo o amuleto e entro no quarto de Joane.
                O quarto dela era como eu não imaginaria em certa parte. O quarto era o preto meio clarinho quase cinza com uns símbolos da amizade em cor rosa. Sua cama era no formato das mãos em shows de rock. E havia armários como em todos os quartos. Joane estava dormindo e abro sua gaveta vejo roupas comuns e outras nem tão comuns. A mais estranha lá era a de um pingüim. De repente levantando essa fantasia de pingüim eu vejo algo que pode me fazer não querer salvar mais o meu pai.

sábado, 17 de dezembro de 2011

capitulo V


- E então John vem comigo? É agora ou nunca mais. – disse Joane

Não acredito que estava prestes a fazer aquilo. Mas disse:
- Vamos logo.
                Eu aceitei ir porque se eu não fosse minha mãe poderia sofrer. E acho que seria mais fácil voltar do que ir. Pois estava sendo obrigado a ir. Mas Joane não falou nada sobre a volta. Eu poderia voltar e explicar tudo a minha mãe.
- Segure minha mão – disse Joane.
                 A porta se abriu e ouvi um breve grito da minha mãe.
- NÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOO!
- Até mais tentei dizer.
                Segurando as mãos de Joane, percebi que nós devíamos ter aparatado para um lugar bem estranho. Parecia um cenário de filmes, mas era um castelo. Um belo castelo medieval. Talvez fosse apenas mais uma casa feita de “leggo” que eu não tivesse visto.
- Onde estamos? – perguntei
- Na minha casa, achou que eu morasse naquela caverna?
- Achei, mas deixe para lá. O que viemos fazer aqui?
- Apenas durma John, amanhã será um novo dia e teremos muito que fazer.
                Segui até um quarto bem normal para meu gosto havia uma cama como a minha da Terra, parecia que aquele quarto fora feito para mim. Deitei-me nela e tentei dormir.
                                                                             
***
                Pelo visto eu já estava sonhando de novo e com o meu pai, mas ele não estava sozinho, a minha mãe estava com ele e estavam se beijando.
- Hunhum! – exclamei.
                Eles pararam e perguntei.
- O que fazem nos meus sonhos? Tem algo que preciso saber?
- John volte para casa – disse minha mãe.
- Ele não pode Liza – disse meu pai.
- Mas porque não pai? Eu não entendi muito bem quando Joane me disse.
- John você quer voltar ao seu planeta não quer? – perguntou meu pai.
- Claro que eu quero, faço o que for preciso.
- Então você deve me salvar logo, será preciso abandonar a sua mãe ou ela morrerá. E eu a quero como minha rainha quando retornar ao trono.

Eu precisava salvar meu pai para voltar a minha vida normal, mas eu estava gostando dessa vida neste planeta.
- O que preciso fazer?
- John apenas treine com Joane e em dois dias vá atrás do monstro.
- Dois dias? Está maluco?
- John se não for nesses dois dias irei morrer.
- Eu prometo que irei tentar pai, irei fazer todo o possível.
- Agora acorde filho. E tente falar comigo novamente – Minha mãe finalmente voltou a falar.
                                                                              ***
Levantei da cama sem consegui parar de pensar que eu só tinha dois dias para fazer tudo. Será que eu daria conta? Como seria esse monstro? Eu teria que ser bem forte ele já quase matara meu pai.
- E então o que seu pai disse? – perguntou Joane.
- Como sabe que eu sonhei com ele?
- Porque acha que eu mandei você dormir?
- Ele disse que eu tenho dois dias para salvá-lo. Pode me contar mais sobre esse monstro?
- Posso, mas venha logo não podemos perder um minuto e temos que treinar.
- Me diz só mais uma coisa?
- Claro o que?
- Como conheceu meu pai?
                Ela estava de costas, mas deu para perceber que ficou totalmente apavorada com a minha pergunta.
- Ele era o rei de serapien e ele queria uma coisa de mim que só eu no planeta poderia dar.
- E o que seria essa coisa? Posso saber?
-Não. E vamos logo.
                Segui com a cara emburrada porque ela não poderia me contar? Haveria traição do meu pai com Joane? Mas Joane parecia ter minha idade seria pedofilia.
                Fomos andando pelo castelo até chegarmos a uma espécie de sala de estar com uma mesa gigantesca caberia o planeta inteiro contanto que no planeta houvesse apenas cento e cinqüenta pessoas.
- Não iremos à caverna hoje?
- Não. Temos apenas dois dias precisamos avançar.
-Suba na mesa e você irá me enfrentar – ela continuou.
-Desculpe, mas não estou querendo morrer ainda.
- Relaxe eu irei pegar leve. Agora sobre o que queria conversar?
- Sobre como é o monstro.
                Ela já começou a me atacar e estava com medo, mas ela falava normalmente enquanto eu tentava me esquivar.
- Ele é um dragão verde, John.
                Apavorei-me mais ainda quando ouvi dragão. A cor já não tinha nada a ver.
- Mas espere se você é tão melhor do que eu em ataques e tal. Porque você não mata esse dragão e salva meu pai?
- Porque tem que ser você.
- Mas porque eu?
- Tá ai uma boa pergunta. Mas não sei a resposta.
                 Como assim essa era uma boa pergunta? As outras eram o que? Não vem ao caso.
-Não sei John. Mas terá que ser assim, vamos logo treinar. Suba a mesa.
                Subi a mesa e peguei minha espada que Joane me entregou.
-Não se deixe levar por minha aparência – disse ela.
- Hahahaha. Qual?
- Só não te mato agora porque você deve salvar seu pai.
                O ataque começou e eu fiquei só na defensiva Joane era muito rápida. Até que resolvi atacar, Joane se defendeu obviamente.
-Porque não me deixa acertá-la nenhuma vez?
-Se você estiver pronto para o difícil John o fácil parecerá mais fácil ainda.
                Voltei a tentar atacá-la, mas desta vez eu me senti mais forte ouvindo aquelas palavras realmente se eu estiver acostumado com o difícil algo fácil será mais fácil ainda. Então fui atrás dela com todas as minhas forças e a derrubei caindo em cima dela. E comecei a olhar diretamente aos olhos dela e eram muito verdes e eram lindos eu nunca vira algo semelhante. Não podia estar apaixonado por ela. Tentei beijá-la, mas ela se virou para o lado e me atacara com sua espada.
- Regra número um. Nunca se destra ia com a beleza do oponente.
- Mas o meu oponente será um monstro, um dragão.
- Está querendo me ofender?
- Não de nenhum jeito. Apenas beijá-la
- Não posso John você não entenderia.

Capitulo IV

Depois de muito tempo cortando braços de espantalhos resolvi voltar para casa.
- até amanhã Joane.
- Até John.
                Quando cheguei em casa vi minha mãe lendo um livro pelo titulo era deste planeta. Mas surpreendentemente eu compreendi o nome que era:
- Comidas típicas de serapien – disse a minha mãe como se soubesse que eu já havia chegado. Mas ela não desgrudava do livro como saberia?
- Oi para você também mãe.
- Oi filho desculpe. Mas o que quer para o jantar?
- Apenas o de ontem, um belo sanduiche e refrigerante. – Não gostaria de provar nenhuma iguaria deste planeta.
- então, porque demoraste tanto?
Não podia falar de Joane e agora?
- Ah Elizabeth, apenas estava pensando em como tudo acontecera tão rápido. Em apenas um dia e já estou em um planeta totalmente estranho e já quase morri, lutei com espantalhos e conheci uma garota super estranha. – todos esses detalhes saíram da minha boca sem que eu quisesse agora minha mãe sabe de tudo.
                Ela ficou totalmente apavorada com o que eu acabei de contar, não era para menos. Eu também fiquei após aquele sonho com meu pai.
- Que menina? – foram as únicas palavras que saíram de sua boca
Como assim, ela não estava preocupada com eu quase morrer?
- Joane.
A cara de espanto dela triplicou.
- O que sabe sobre ela?
- Bom não devia estar lhe contando isso. Mas já comecei e agora irei terminar. Ontem à noite tive um sonho com meu pai. Ele disse que não estava morto, apenas tinha sido engolido e estava em digestão e que eu precisava salvá-lo para ele voltar ao reino de serapien. E eu voltar para a terra e viver tranquilamente com meus amigos novamente. Mandou-me ir a floresta conhecer a Joane e que ela iria me treinar. Meu pai pediu sigilo quanto a você então não lhe contei. Mas como conhece a Joane?
Ela parecia mais abalada se é que era possível.
- Não posso lhe disser nada John apenas faça sua parte obedeça a seu pai. Salve-o treine comigo. Amanhã irá treinar pela manhã comigo levarei seu lanche agora suba para seu quarto e não pergunte nada.
Subi com a cara emburrada e fiquei deitado na cama esperando. E pensando.
Minha mãe quer que eu vá embora, não se preocupou nem um pouco com eu quase morrer, mas quer que eu salve meu pai. Isso me parece muito estranho. Mas talvez só talvez eu indo para a Terra eu pudesse estar mais seguro comparado aos perigos daqui. Lá apenas tenho que tolerar preconceitos tolos. Mas aqui é bem mais divertido que lá. Como ficará isso de eu treinar com minha mãe e com Joane ao mesmo tempo? Que ligação haverá entre as duas?
Ouvi um bater nas portas. Então fui abrir achando ser minha mãe já com o lanche. Mas não, era Joane. O que será que ela fazia ali?
- Eu avisei para não contar nada a sua mãe John. – ela disse com uma voz muito grave
- Mas eu disse sem querer. Eu juro. Agora ela já sabe e irá me treinar amanhã pela manhã.
- Não, John ela não irá. Você virá comigo agora se quiser viver e salvar serapien.
- Não. Chega já cansei de ser mandado hoje eu conheci minha mãe hoje e quero ficar com ela por mais tempo.
- John você realmente ama sua mãe?
- Sim.
- Então venha comigo. Ou o monstro irá matá-la
- John com quem está conversando – minha mãe deu um grito da cozinha.
- Com ninguém mãe. Com ninguém.
Deu para ouvir os passos da minha mãe subindo a escada desconfiada.